Imbondeiro (Luanda, Angola)
**Créditos para o grande amigo carioca Paulo César Fernandes.**
Dizer que as sementes do imbondeiro são sementes terríveis, só por uma influência ocidental, perdoa-se a Saint Exupéry. Para os africanos é praticamente uma árvore sagrada.
O imbomdeiro, Adansonia digitata, L., da família das bombaceae, a mesma das ceibas.
Esta planta tem dois tipos de folhas conforme a idade.
Justificação para que no princípio do século passado fosse uma árvore considerada em vias de extinção e árvore fóssil por não se conhecer este facto e não se verem exemplares jovens com as folhas do exemplar adulto. Falta de comunicação também um pouco aqui.
Em África ouvi um nativo dizer, que o imbomdeiro só dava fruto quando mudava de roupa. Pelas populações locais esta árvore é uma árvore protegida e muitas vezes se lhe ligam sentimentos religiosos.
Nalguns locais é tido como um intermediário entre Deus e os homens. E percebe-se, pelo elevado número de utilizações que as populações locais fazem dele. As crateras que se abrem no interior do tronco, para além de poderem armazenar água, servem muitas vezes de celeiros de cereais e até de sepulturas.
As raízes algumas vezes são desenterradas para se tirar parte delas e produzir um corante vermelho, que se usa para corar olaria, madeiras e tecidos. Do entrecasco extraem-se fibras grosseiras que servem para a confecção de cordas e tecidos grosseiros.
A polpa dos frutos seca dá origem a uma farinha de sabor agradável. A farinha é rica em vitaminas C e do complexo B, de enorme valor nutricional.
Fonte:
www.umamadordanatureza.blogspot.com
Upload feito por © Serras Photography em 20 Out '09, 12.15 GMT.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Imbondeiro (Luanda, Angola)
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Golpe de Estado???
Um organismo, sediado em Washington, que estuda e monitora a realidade da América Latina, enviou ao Senado brasileiro um documento em que chama a atenção para os próximos movimentos políticos do presidente Lula da Silva, rumo a um 'populismo socialista' - plano tramado entre todos os presidentes do sul do planeta.
- O estudo adverte que Lula pretende lançar medidas populares de impacto, incentivando o consumo para seus eleitores de baixa renda.
Segundo o dossiê, a intenção de Lula é consolidar seu poder de voto para uma futura reforma política que vai autorizar, a partir de agosto de 2009, a reeleição para um mandato de mais seis anos. O documento assinala que Lula prepara um dos maiores movimentos de reestruturação econômica, voltado somente para as classes populares, dentro do projeto de longevidade no poder. Segundo o estudo, os EUA estariam muito preocupados com este tipo de populismo no Brasil, que é um País continental e onde o povo é submisso, sem cultura e informação para avaliar as conseqüências políticas deste movimento rumo ao socialismo, tipo cubano e inspirado no 'Stalinismo'.
LS = Chávez
O plano de Lula é comparado ao do venezuelano Hugo Chávez, que contaria com apoio de grandes investidores europeus.
O dossiê, vindo dos EUA com a classificação 'confidencial', foi analisado segunda-feira, com toda cautela, em uma reunião fechada, do colégio de Líderes do Senado. Alguns parlamentares o viram com ceticismo. Outros senadores chamaram a atenção para fatos objetivos já em andamento.
Curiosamente, segundo observou um senador, os norte-americanos anteciparam o parecer de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral, que constataram irregularidades insanáveis' na prestação de contas da campanha à reeleição. O PT recebeu R$ 10 milhões de empresas que têm concessões de serviços públicos, o que a lei proíbe.
- Lula e seus associados tomariam a medida de golpe antes que peçam seu afastamento do governo.
À moda Collor
O estudo norte-americano adverte para a possibilidade de um confisco tributário em fundos e em poupanças acima de R$ 50 ou 60 mil reais.
Nos dois casos, o dinheiro só poderia ser movimentado de seis em seis meses, sob risco de remuneração quase nula.
- Os fundos seriam tributados em 35% dos ganhos. Segundo o documento, o Banco Central do Brasil tem um levantamento completo sobre os investimentos feitos por 36 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros.
Chinês na jogada
Além do plano para os fundos, os norte-americanos revelam que Lula fechou acordo com uma companhia chinesa para financiar carros populares pela bagatela de R$ 5 mil. Os carros seriam subsidiados com financiamentos do BNDES, no prazo de 60 meses. Os veículos seriam de passeio e mini-vans para transporte de mercadorias.
- Isso acabaria por quebrar todas as outras fábricas de carros.
Xerife tupiniquim
Um dos pontos mais polêmicos revelados pelos norte-americanos é que o governo Lula quer patrocinar um projeto de segurança voltado para a organização de milícias de bairros.
As milícias seriam idéia copiada da Venezuela. Na terra de Hugo Chávez, o síndico de bairro tem poderes de um xerife.
- O modelo lembra os velhos 'comissariados do povo', da extinta (porém mais viva que nunca na cabeça dos petistas) União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Rede Lula de TV
O estudo revela que a fortuna pessoal de Lula da Silva é estimada pela revista Forbes em 2 bilhões de dólares. O presidente estaria usando tal fortuna para comprar televisões a cabo, a fim de formar uma rede de comunicação com o filho Lulinha, que estaria administrando uma fortuna pessoal de R$ 900 milhões.
- Segundo o dossiê, o presidente estaria pagando 'por fora' para jornalistas famosos, de grandes redes de tevê e jornais, especialmente escalados para analisar a notícia de uma maneira não contundente ao governo petista.
Lula Global
O estudo adverte que o presidente estaria comprando a oposição com ameaças de denunciar as mazelas dos opositores. A Globo já tirou os comentários do Arnaldo Jabor da CBN.
A Globo recebeu 800 milhões em empréstimo camarada do PT, através do Governo e do BNDES para pagar contas da rede de TV a Cabo NET-SKY que estava falida.
Em troca,
a Rede Globo só mostra Lula SORRINDO ou em ANGULO FOTOGRÁFICO FAVORÁVEL em seus telejornais. (José Serra só aparece em fotos SISUDO e/ou MAL HUMORADO.
Junte a isso a PROPAGANDA DO “3” do Banco do Brasil, já semeando de forma podre, minando o povo não-esclarecido que tudo que se relacione a “3” é bom !
Bom de voto (pobre)
Já, já. a Petrobrás vai fazer campanha com “3” e outras estatais também.
Lula elevou a idade para receber Bolsa Família até 17 anos
- Milhões de pobres recebendo 300 reais, por mês, (2 por família), sem trabalhar, vão votar no Lula.
Perguntinha indiscreta
Você sabia que o maior acionista da TAM é a mulher do Zé Dirceu?
E o Governo ajudou a afundar a Varig para a TAM subir?
Na verdade você acha que é a mulher do Zé Dirceu que é acionista da TAM, ou ela é laranja da quadrilha do PT?
Fonte "GILLETEPRESS" de 30/04/09 - Direitos autorais de Antônio Roque Ferreira
terça-feira, 5 de maio de 2009
Morrer lentamente ou viver intensamente?
MORRER LENTAMENTE
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MORRE LENTAMENTE QUEM NÃO TROCA DE IDÉIAS, NÃO TROCA DE DISCURSO, EVITA AS PRÓPRIAS CONTRADIÇÕES
MORRE LENTAMENTE QUEM VIRA ESCRAVO DO HÁBITO, REPETINDO TODOS OS DIAS O MESMO TRAJETO E AS MESMAS COMPRAS, QUEM NÃO TROCA DE MARCA, NÃO ARRISCA VESTIR UMA COR NOVA, NÃO DA PAPO PARA QUEM NÃO CONHECE.
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MORRE LENTAMENTE QUEM EVITA UMA PAIXÃO, QUEM PREFERE O “PRETO NO BRANCO” OU OS “PINGOS NOS IS” A UM TURBILHÃO DE EMOÇÕES INDOMÁVEIS, JUSTAMENTE AS QUE RESGATAM O BRILHO NOS OLHOS, SORRISOS E SOLUÇOS, CORAÇÃO AOS TROPEÇOS...SENTIMENTOS
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MORRE LENTAMENTE QUEM NÃO VIRA A MESA QUANDO ESTA INFELIZ NO TRABALHO, QUEM NÃO ARRISCA O CERTO PELO INCERTO ATRÁS DE UM SONHO, QUEM NÃO SE PERMITE, UMA VEZ NA VIDA, FUGIR DOS CONSELHOS SENSATOS.
MORRE LENTAMENTE QUEM NÃO VIAJA, QUEM NÃO LÊ, QUEM NÃO OUVE MÚSICA, QUEM NÃO ACHA GRAÇA DE SI MESMO.
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Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de inicia-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
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Evitemos a morte em suaves prestações, lembrando | |
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segunda-feira, 4 de maio de 2009
E a tal da catastrofe do dia 11 de maio em Poços???
Bom, não podia deixar de compartilhar com vcs uma coisa bizarra que aconteceu nessa semana!! Um "tiozinho" sinistro, que se dizia ser da Congregação Cristã, parou minha mãe na rua e disse a ela que Deus tinha revelado a ele, que aconteceria uma catástrofe aqui na minha cidade (Poços de Caldas-MG), no dia 11 de maio de 2009! Sem precisar ir muito longe nas conversas com amigos, já deu pra perceber que a tal catástrofe, está na boca do povo! Só que com um detalhe: Cada um tem uma versão de como acontecerá. Ouvi comentários de que haverá um grande tremor de terra, outros dizem ser uma tempestade, ou uma cratera que abrirá no chão e sugará a cidade...
Pesquisando no Google, vi apenas um artigo sobre esse assunto, foi no fórum do Yahoo Respostas, um cara que à 3 meses atrás afirmou que aconteceria uma "Catástrofe Natural" aqui em P. de Caldas... Pra quem não sabe, a minha cidade foi construída em cima de um gigantesco vulcão adormecido, que segundo esse cara, ele entraria em erupção na data citada! Não se sabe as fontes dessa noticia, mas que é sinistro, é!!!
Se é boato ou não, ninguém sabe! Apesar de que não houve nenhum comunicado oficial das autoridades sobre o suposto acontecimento futuro, afinal os cientistas conseguem prever tais acontecimentos naturais com vários meses de antecedência...
Só sei que minha vida está nas mãos de Deus por isso, não tenho o que temer!!
Bom, mas qualquer coisa, deixo registrado aqui no meu blog a tal "previsão do tiozinho bizarro".
Este artigo foi enviado por "mail" e está postado como foi recebido... O autor é desconhecido!!! Os créditos vão para o meu amigo Odilon que me enviou o "mail"
Unico artigo relacionado encontrado no Google:
http://br.answers.yahoo.com/
E agora? Será que esse tal profeta apocalíptico foi mais um que assistiu a reportagem no Fantástico em que a cidade de Poços de Caldas foi dada como exemplo de uma formação vulcânica na série "Forças da Natureza" e ficou meio impolgado com o assunto???
Bem, agora então, é esperar pra ver o que acontece!!! Pois falta menos de uma semana ou exatos sete dias ou menos de 192 horas ou menos de 11520 minutos em contagem regrassiva...........
Uma coisa posso dizer com muita certeza, no dia 11 de maio iremos encontrar muita gente com dor de cabeça e ressacas "brabas" por causa das "biritas" a mais nos churrascos e almoços do domingão do "dia das mães"...
Isso sim é fato!!!
sexta-feira, 20 de março de 2009
O capitalismo angolano e o mercado Roque Santeiro
Capitalismo angolano
A guerra acabou, o marxismo também. Uma nova ordem se apresenta no caótico mercado de nome brasileiro. Mas não por muito tempo."Se não tem no Roque, é porque ainda não foi inventado." A afirmação do escritor angolano Pepetela é categórica e permeada de admiração e intimidade. Em toda sua obra, esse tal Roque é personagem constante.
O Roque que tem de tudo a que Pepetela se refere é o Roque Santeiro, principal mercado de Luanda, capital de Angola. Não é um mercado qualquer. O nome grandioso foi inspirado no assunto que dominava as rodas de conversa da capital na época de sua fundação, a telenovela brasileira Roque Santeiro. É um apelido que pegou, ninguém sabe exatamente por quê.
Ao atravessar suas vielas, fica claro que Pepetela tem razão. O Roque tem de tudo. É o melhor retrato de uma harmonia caótica e bem resolvida. Em seu auge, na década de 1990, era considerado o maior entreposto a céu aberto da África, com 7 mil barracas registradas na administração e outras tantas mais fora dos registros e funcionando a plenos pulmões.
Nessas vielas encontra-se de tudo o que existe e pode ser comercializado. Parafusos, sexo, cigarros, bicicletas, eletrônicos, dólares, euros, filmes, CDs e DVDs piratas, perfumes franceses, uísque escocês, ternos italianos, peças para carros do mundo inteiro, caixões feitos ali mesmo, legumes e verduras direto da horta, peixe fresco recém-pescado do Atlântico, carne de boi, de porco, de caça, de frango, material esportivo, roupas do Brasil com a última moda da novela das 9, modelitos fashion da Europa e dos Estados Unidos, livros didáticos e remédios e medicamentos doados por governos estrangeiros para serem distribuídos de graça, material de construção, apliques de cabelo e o que mais se imaginar ou precisar. É uma infinidade de produtos e serviços à disposição do freguês. À pronta entrega, de forma a fazer inveja a qualquer loja de departamentos do mundo, mesmo virtual. E, se você não encontrar o que procura aqui no Roque, pode estar certo que é porque não existe...
Numa sociedade sufocada por um Estado repressor e uma burocracia soviética, o Roque é um raro local em Angola em que o empreendedorismo é premiado e as oportunidades estão disponíveis a todos. Mercado livre é uma expressão que se aplica ao Roque como a outros poucos lugares do mundo. Irônico num país que ainda traz uma foice e um martelo em sua bandeira.
"Não vim parar aqui por opção, mas por questão de sobrevivência", explica Rasta Luis, que vende camisetas com o ícone do reggae Bob Marley enquanto sonha com sua própria carreira de músico. Marinheiro em um navio pesqueiro de bandeira coreana, um trabalho árduo e com poucos direitos a seu favor, há seis anos Luis sofreu um acidente no qual morreram dois de seus colegas de tripulação. "Mamãe não queria que eu fosse mais para o mar", recorda-se, sem chegar a lamentar por seu destino. O mercado foi o caminho natural a ser escolhido no leque de opções que ele tinha à disposição. De lá Luis tira seu sustento, ali tem seus amigos. "Aqui não tem patrão; a gente faz um dinheiro e consegue sobreviver."
Localizado no Sambizanga, hoje um dos bairros mais populosos e violentos de Luanda, o mercado espalha-se por 1 quilômetro quadrado, com vista privilegiada para o porto e a baía de Luanda. Caminhar por ele requer agilidade, capacidade de driblar sujeira, protuberâncias em várias alturas, carregadores com seus carrinhos de mão abarrotados, candongueiros enlouquecidos e compradores apressados que sabem seus caminhos e não estão muito dispostos a se desviar deles. Um mergulho mais profundo também requer aguçada sensibilidade para, sob uma superfície harmônica e frequentemente festiva, enxergar mal resolvidas tensões étnicas, políticas e regionais que permeiam a sociedade angolana, da qual o mercado é um inchado microcosmo. Ali é um lugar de coabitação, não de integração.
A primeira visão do Roque é intimidadora. Ele é imponente em sua dimensão, e sua reputação faz com que os sentidos de alerta fiquem mais sensíveis, principalmente visão e olfato. O nariz é o órgão humano que mais intensamente vivencia o mercado - nem sempre com prazer. Deixar pela primeira vez a estrada principal que o margeia, e que faz a ligação com o centro de Luanda, a meros 5 quilômetros dali, e entrar no emaranhado de vielas comerciais que ficam um pouco abaixo da pista, é como mergulhar em um novo mundo. Logo que se chega, a sensação é de caos absoluto, uma mistura frenética de gente, sons, odores, poeira e lama fluindo sem trégua entre um labirinto de barracas que parecem prestes a desabar com o menor esbarrão. Circulando pelas vielas, porém, aos poucos o lugar vai apresentando uma lógica própria, e o receio inicial dá lugar a uma sensação de acolhimento. Descobre-se logo que as barracas são agrupadas por setores em que se concentra a venda de determinados produtos. Nas extremidades ficam aquelas que oferecem comida, cada uma especializada na culinária de alguma região ou etnia angolana. No meio estão os improvisados cinemas, com sessões ininterruptas de filmes de ação ou clips de kuduro, espécie de funk angolano que é a trilha sonora dos musseques, como são chamadas as favelas de lá.
Mas o Roque é muito bem localizado geograficamente, e é por essa posição privilegiada que está com seus dias contados. A qualquer momento, ele será removido para dar lugar a um condomínio de luxo, e parte dos comerciantes será transferida para um novo mercado, que já está em construção a 50 quilômetros dali, no extremo oposto da cidade. Ninguém sabe quão pacífica será a desocupação. A julgar pelas últimas desocupações saneadoras há pouco promovidas pelo governo angolano, sangue deve ser derramado.
Para quem depende do mercado, ele é a própria vida. "O Roque tornou-se uma forma de viver, não só de vender. Mas de estar com o outro, de conviver", diz Marcelo Ciavatti, um padre salesiano argentino que comanda o Centro Dom Bosco. "O mercado abriu em Luanda a possibilidade de todos comerem a cada dia, por meio de uma troca de produtos e serviços." Na enorme sede em frente ao mar de barracas e em casas espalhadas pela área, o Dom Bosco oferece creche, escola, ensino profissionalizante e centros de saúde a boa parte dos que vivem do mercado.
O fim anunciado do Roque é sintomático de uma era. Graças a enormes reservas de petróleo, Angola vem sofrendo uma transformação radical. Isso sem falar em algumas mal contadas jazidas de diamantes na fronteira com o Congo. Apenas seis anos depois do término de uma guerra civil de três décadas, a economia angolana é uma das que se expandem em ritmo mais acelerado no mundo, a taxas de 25%, 15% ao ano. Enquanto Angola era comunista, o capitalismo selvagem do Roque foi a salvação, permitindo que os luandinos e boa parte dos angolanos fora dos círculos privilegiados com acesso ao poder comessem, se vestissem e ainda encontrassem algum entretenimento. Mas hoje o decadente Roque não combina com a nova visão de progresso que as autoridades têm do país.
"Vamos ser claros: eu sou um político", me adianta, de forma clara, Kitokolo. Uma pausa e ele continua com sua voz grave e bem articulada. "Estou aqui para defender os interesses do partido. Você pode fazer o seu trabalho livremente, desde que mostre apenas o que é bom. O que for ruim você ignora." Foi assim que as portas do mercado me foram abertas. O Roque é um lugar público, mas "público" em Angola não significa acessível a todos. "Sempre que andar por aí, você vai com alguém da administração para garantir sua segurança", me oferece Kitokolo.
Até o fim da guerra civil, fotografar na rua era proibido. Ainda hoje, andar com uma câmera na mão pode ser algo um tanto desconfortável. A preocupação com a minha segurança por parte de Kitokolo, na verdade Vitorino Sabalo Kitokolo, de 49 anos, parece justificada. Não só pelo fato de o cargo ter sido oferecido a ele sete anos antes, depois que seu antecessor fora assassinado numa emboscada em uma viela do mercado. Fazer um retrato completo do Roque é fazer também um retrato detalhado da cidade que o gerou e do país que o abriga, e o momento político é complicado. A política em Angola costuma ser bem mais violenta e brutal que seus mercados. Mas esses grandes mercados refletem, como a água de uma poça na rua, a situação turbulenta que o país atravessa em seu milagre econômico.
O Roque é temido como um antro de criminalidade. Mas, para todos com quem converso por lá, ele anda bem mais calmo e seguro que no passado. Mesmo assim, não é aconselhável a nenhum estrangeiro andar por ali sem apresentações. Meu anjo da guarda é Virgilio Batista Nzuanga, de 49 anos, mais conhecido como seu Makassamba. É presidente da associação dos comerciantes do mercado. Makassamba, como muitos, chegou a Luanda fugindo da guerra em sua província natal, o Uige, na fronteira com o Congo. Quando se instalou no Roque, o lugar ainda era um terreno vazio. "Um local em que as pessoas encontravam esperança", lembra-se, um tanto nostálgico dos bons velhos tempos.
Makassamba não é propriamente um comerciante. Seu negócio é alugar espaço para que os comerciantes autênticos guardem as mercadorias. A liderança dele vem de sua antiguidade por ali e da suave habilidade de persuadir sem confrontar. O portão do modesto complexo de alvenaria, onde sua extensa família vive em uma pequena casa num dos lados de um amplo pátio rodeado de depósitos individuais, é a grande prova da penetração do Roque na economia do país. De manhã bem cedo, caminhões encostam para carregar produtos que serão levados às províncias do interior. O mercado é também um dos principais centros de distribuição e abastecimento de Angola.
Apesar de ter encolhido nos últimos anos, o Roque é enorme. Sua administração registra 5 535 comerciantes - alguns operam sozinhos por conta própria; outros empregam quatro, cinco pessoas. Não há estimativas exatas, mas Kitokolo acredita que, diariamente, de terça a domingo (na segunda, o mercado fecha para limpeza e higienização), mais de 20 mil compradores circulem por suas barracas. "Quase toda Luanda se abastece no Roque", resume o orgulhoso administrador. A origem do Roque Santeiro é fruto de outra era, de um tempo sombrio que a maioria dos angolanos gostaria de esquecer. Em 1974, quando a Revolução dos Cravos transformou Portugal em uma democracia e, da noite para o dia, derrubou a já decadente aventura colonial lusitana, ficaram como rastro nações desestruturadas. A debandada abrupta detonou uma guerra entre grupos que lutavam pela independência. Ganhou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), liderado pelo carismático médico e poeta Agostinho Neto. Com a União Soviética a seu lado, o presidente transformou o país numa república marxista. O Brasil foi o primeiro a reconhecer o novo governo.
A vitória do MPLA não pôs fim ao conflito civil. Pelo contrário. Em plena Guerra Fria, um novo satélite soviético na África não poderia ser bem-visto pelos Estados Unidos e seu principal aliado na região, a África do Sul, que passaram a municiar a opositora União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita), partido liderado por Jonas Savimbi. Nos anos 80, com o recrudescimento do conflito, o interior angolano tornou-se um campo de batalha. Luanda, poupada pela guerra, transformou-se num campo de refugiados gigante. A população da cidade, que na época da independência mal passava dos
500 mil habitantes, logo pulou para quase 2 milhões - hoje entre 5 e 8 milhões de pessoas. Para sobreviver, esse mar de desesperados foi aos poucos transformando as ruas da Luanda comunista em um enorme e caótico mercado livre. O Roque Santeiro foi o grande esplendor dessa era.
Em 1986, a prefeitura cedeu um vasto terreno baldio no norte da cidade para virar um mercado informal. Antes, em 1977, o local foi usado para a execução em massa de "inimigos do povo", angolanos que discordavam do regime. O episódio ficou conhecido como o "27 de Maio". A despeito desse passado, o lugar mostrou-se perfeito para sediar o Roque. Com o porto de Luanda logo abaixo da colina, o novo mercado recebia os produtos dali desviados, e que raramente chegavam às lojas controladas pelo governo. Bem abastecido e farto, o Roque tornou-se destino obrigatório aos habitantes de Luanda.
Na companhia de meu guia, em pouco tempo eu já circulo sozinho pelo mercado, sempre sendo saudado ou convidado para uma conversa nas barracas. A desconfiança inicial com a minha cor da pele, graças à proximidade de Makassamba, logo dá lugar à curiosidade das pessoas. Testemunho alguns roubos e brigas, e também corpos de jovens baleados que amanheceram desovados no mercado. Mas o único incidente do qual fui vítima aconteceu ao fotografar a captura de um ladrão. Policiais me detiveram em um cubículo na administração, junto com o ladrão. Pela atitude agressiva deles, o meu crime parece mais grave que o do delinquente. Quase uma hora depois, sou liberado, sem muita chateação, quando Kitokolo é localizado por telefone e determina que os policiais me deixem ir. A burocracia em Angola tem seus subterfúgios de agilidade.
A guerra acabou em 2002, quando forças do governo mataram Jonas Savimbi. A despeito da riqueza emergente, o futuro de Angola é incerto. Uma coisa, porém, é clara: hoje, mesmo depois de todas as transformações, sobretudo cosméticas, que mergulharam o país na era dos shopping centers e hipermercados de rede, não existe nenhum entreposto em Angola onde se encontre tanta variedade de produtos e de gente como no Roque Santeiro. Nem tanta oportunidade e alegria nas feições desse povo sofrido.
"Não sei o que vou fazer se sair daqui. Vou encontrar dinheiro onde?", questiona uma vendedora de copos que, desde 1995, tira seu sustento do mercado. Na luta diária, mandou os quatro filhos para a escola. Proeza difícil em Angola. Ela chegou ali depois que as batalhas devastaram seu vilarejo, no interior. Seu marido foi perdido para a guerra. Do governo nunca recebeu nada. No Roque encontrou apoio e solidariedade. "As colegas se ajudam. Quando uma fica doente, as amigas vão sempre visitar, levar um pouco de comida." Nesses anos, as dificuldades foram muitas. Fome, graças ao mercado, ela nunca passou. "Vamos sentir saudade do Roque Santeiro."
Por: André Vieira
domingo, 22 de fevereiro de 2009
As almas gêmeas ou Espiritos Idênticos
Outra vida nova chance – Editora Flor & Cultura, 2001, p.11 e 12
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Por do Sol...
O céu enche-se de um laranja avermelhado, como se ali tivesse tido lugar uma batalha sangrenta, a batalha do dia-a-dia, em que o sobrevivente, ferido, se retira para voltar num outro dia, recuperado para rasgar as trevas e começar de novo.
Encontro-me num lugar privilegiado, a contemplar estas mutações que, de tão frequentes, muitas vezes acontecem sem que nos apercebamos da sua beleza, como quase tudo o que nos rodeia.
Há tanta coisa bela nos fenómenos naturais, que acontecem a cada segundo e nem olhamos para eles, porque de tão frequentes, se tornaram “invisíveis”.
Não sabemos o que perdemos por não contemplar as pequenas coisas de que o nosso mundo é feito. A beleza, está nas coisas pequenas e simples, como a gota de orvalho que pende da folha de uma flor, e que na sua queda ao abismo, converte a luz do sol, num arco-íris de cores. A beleza de hoje, está neste fantástico pôr-do-sol, que me enche os olhos, que me acarinha e conforta a alma, por saber que amanhã, aquele sol estará de novo de volta para me aquecer o corpo e iluminar o espírito.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
A SIMPLES CORAGEM DE SORRIR
(Antonio Brás Constante)
Sorrir é uma prova de coragem. Neste mundo pessimista e individualista, ter forças para sorrir nos faz compartilhar com nossos semelhantes à janela de nossas almas. O sorriso é um símbolo de carinho. É universal. Une as pessoas e embeleza a vida.
Pena que este gesto tão nobre e bonito, cada vez mais se perca dentro daqueles que se guiam pelo ódio e pelo preconceito. Para eles, um simples olhar já é motivo para externar toda sua raiva. Um sorriso é um sinal de fraqueza que deve ser combatido com agressividade insana, deboche ou tola antipatia. Não consideram os outros como sendo seus semelhantes, apenas intrusos aos seus domínios ilusórios. Comportam-se como animais. Não se enquadrando nas definições que conhecemos sobre humanidade. Pois preferem atear fogo em dicionários a descobrir suas definições. Pisar em sentimentos a ter que estender a própria mão.
Tais seres dantescos parecem estar sempre dispostos a tirar a luz de quem cruza o seu caminho nefasto. O único sorriso que conhecem é o do desprezo. Pobres essencialmente de espírito. São parasitas que apodrecem as relações entre as pessoas. Espalhando medo, crueldade e selvageria por onde passam. E é neste mundo louco em que vivemos, que a voz silenciosa do sorriso deve emergir com cada vez mais força. Combater o caos com civilidade, desespero com esperança, desamparo com auxilio, mas sempre com um cartão de apresentações saído de nossos corações e expresso em nossos lábios. O sorriso é uma arma de paz, que não mata, mas desarma. Encanta. Purifica sentimentos. Basta sabermos usá-lo, basta querermos usá-lo.
Enfim, mesmo vivendo em meio a uma realidade que cada vez mais nos fecha em conchas de solidão, quem sabe se esta demonstração de coragem oferecida gratuitamente e gentilmente aos nossos irmãos de vida, moradores e tripulantes desta pequena e grande nave chamada Terra, não consiga transformar as caras fechadas de tantas pessoas (meras fachadas vazias e tristes), em fachos de um singelo brilho de amizade, criando assim, um mundo onde nossos filhos tenham mais motivos para sorrir do que para chorar. O simples gesto de sorrir não depende de palavras, só depende de nós. Você já sorriu hoje?
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Mulheres no volante....
MULHER NO VOLANTE, PERIGO CONSTANTE!!!!!!
Modelos de Capitalismo no Mundo
Modelos de Capitalismo no Mundo....
CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. O rebanho se multiplica e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se.. rico!
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CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.
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CAPITALISMO FRANCÊS
Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.
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CAPITALISMO CANADENSE
Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem.
Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as
três vacas do capitalismo francês.
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CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas, né? Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma
vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhos de vacas chamados
Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.
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CAPITALISMO ITALIANO
Você tem duas vacas.. E daí, maledetto!!!
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CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas. As duas são loucas.
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CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas. Elas são contra a Lei Natural.
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CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas. Elas produzem leite pontual e regularmente, segundo padrões de quantidade, horário estudado, elaborado e previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos. Então procura um método fácil e rápido para eliminar as duas vacas, sem deixar vestígios.
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CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.
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CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.
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CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas... E reclama porque seu rebanho não cresce...
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CAPITALISMO CHINÊS
Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba muito de ter
pleno emprego e uma alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os
números.
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CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas. Ai de quem tocar nelas.
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CAPITALISMO ARGENTINO
Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês....
As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de
ano ao FMI.
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CAPITALISMO (?) CUBANO
Você tem duas vacas. Todo mundo tem duas vacas. Ninguém pode ter mais do que duas vacas. Então, todos vivem "bem" com duas vacas.
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CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas. Uma delas é roubada.. O governo cria a CCPV - Contribuição Compulsória pela posse de Vaca. Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo...
** Autor anônimo
Papo cabeça!!! Tempos modernos!!!
PAPO ENTRE DUAS CRIANÇAS!!!!
- E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso?
- É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo assim, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Huummmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Baita maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.
- E sabe a Dona Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo
um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de 'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua!!!
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe???
- Putz, é mesmo! Ai meu Deus... eu tô ferrado de qualquer jeito!!!
Quem é o melhor amigo de quem???
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Esse olhar profundo!
O Google nos faz mais idiotas???
O Google nos faz mais idiotas?
Por updatefreud.blogspot.com
O uso frequente da internet reduz nossa capacidade de ler textos longos. Os perigos de uma rede de computadores cada vez mais inteligente e poderosa. Dei-me conta que tenho cada vez menos paciência para ler textos longos ou livros. Minha concentração se dispersava depois de duas ou três páginas. Estou sempre tentando trazer minha mente de volta ao texto. O que antes fazia com prazer virou um martírio. Não penso mais da maneira que costumava pensar. Estou convicto de que não se trata de um problema pessoal. Os blogueiros, na maioria das vezes, estão mais interessados em alguém que leia seus textos, do que ao contrário. O Google está nos tornando estúpidos? Acredito que a internet transformou nossas mentes. Os meios de comunicação não são canais passivos de informação. Eles fornecem o conteúdo de nossos pensamentos, mas também modelam o processo de pensamento. Um internauta que salta de site em site condiciona a mente a receber informações de forma rápida e superficial. Os circuitos neurológicos adaptam-se a essa nova realidade, o cérebro, mesmo o de adultos, é dotado de enorme plasticidade. O cérebro consegue se reprogramar em pleno vôo, alterando a forma como funciona. As pessoas têm hoje dificuldades de mergulhar em textos longos, os usuários exibem um comportamento ligeiro e inconstante. Lêem no máximo uma ou duas páginas de um artigo ou de um livro antes de trocar de site. Alguns arquivam textos longos, mas raramente voltam a consultá-los. Fica evidente que os usuários não lêem no sentido tradicional. É uma nova forma de leitura. Navegam por títulos, sumários e resumos de textos. Parece que estão online apenas para evitar uma leitura no sentido tradicional. A mesma superficialidade parece contaminar a academia. Apesar de ter à sua disposição uma quantidade cada vez maior de versões online de publicações científicas, os pesquisadores tendem a pesquisar na internet um número reduzido de artigos: os mais comentados entre os colegas, ignorando todo o restante. A pesquisa científica online acelera o consenso. É um comportamento bem diferente daquele exibido por pesquisadores de outras eras, que gastavam um tempo enorme fuçando trabalhos em bibliotecas e que, pela própria natureza da consulta, esbarravam em trabalhos de diferentes campos do conhecimento, que, ao final, acabavam sendo citados nos seus estudos. O uso incessante da internet provavelmente afeta também a nossa memória, uma vez que não temos mais a necessidade de lembrar daquilo que está facilmente à nossa disposição no universo virtual. O que não é, necessariamente, negativo. São circuitos neurológicos que podem ser empregados em outras atividades. É contraditório afirmar em meu blog, já que espero que alguém, pode ser apenas um internauta, que nosso desempenho intelectual melhora quando estamos fora da rede e cai quando estamos online. Será que não ficamos mais idiotas quando estamos fora do Google, mas mais espertos quando estamos no Google? É muito provável que sim ou não, já estou completamente confuso, talvez já esteja com inteligência, a pouca que tenho, afetada pelo muito tempo diante do computador. O dilúvio que está nos afogando é o do excesso de informação. O Google e outros instrumentos da internet apenas nos ajudam a sobreviver em meio ao enorme fluxo de dados da sociedade contemporânea.
Esse texto foi tirado de:
http://updatefreud.blogspot.com/
Todos os créditos são do autor e foi postado aqui somente como citação.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Blogsfera um universo paralelo
Um universo paralelo??? Talvez?
Mas é assim que me sinto na difícil arte de tentar manter esse "blog" vivo...
Á... como parecia ser fácil, mas é mais difícil do que se imagina manter-se vivo nessa tal de "blogsféra", esse universo paralelo do "blogueiros".
A minha intenção não era ser um "blogueiro pop" com "super-artigos" e "mega-posts" com milhares de coments, mas sim ter um lugar para que eu pudesse postar umas fotos bacanas (já que gosto) e de quebra tentar escrever umas "besteiras" e tentar manter isso como um compromisso, mas lendo e relendo sobre os "blogs da vida"... acabo por me deparar com uma situação inusitada, a arte de blogar!!!
Sim, pois blogar é uma arte... pelo menos é o que tenho visto por aí...
Nesse universo, ou você é "trash" ou é "cool" ou tenta ser "POP".
Caso não consiga ser a terceira opção através da segunda, você só poderá ser a primeira.... Complexo né? Parece, mas não é...
Ser um blogueiro POP, é o que todo mundo tenta, mas só os que conseguem ser COOL chegam a esse "Status" de POP, então o que resta a nós pobres mortais que tentamos nos poucos minutos que nos resta na frente de um PC, entre os dias de labuta e fadiga... ser um blogueiro "trash", sim, aquele pobre coitado que não tem seguidores, poucos links, feeds sem graça, um ou outro coment da esposa e daquele amigo fiel em um mês e por ai vai...
Então o que fazer??? Nada, apenas continuo a perder algumas horas na frente do meu "note" escrevendo as minhas "besteiras" e de vez em quando responder e agradecer a um ou outro coment...
E sigo minha jornada enquanto o "Duelo de Titãs" entre os COOL e os POP e etc, acontece no primeiro plano desse universo paralelo....
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Now playing on Winamp: Pearl Jam - Light Years
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Longe de casa....
As vezes fico pensando em como é dificil a vida para aqueles que estão longe da terra natal. Até mesmo os que vão embora atrás de emprego, atrás da felicidade em outros lugares, tem também aqueles que partem para a guerra. Partem sem um destino, e nem sabem se voltam.
Loucos e loucos. Vulgos seres sem casa. Perambulando por um mundo bebado de catastrofes. Um lugar longe de casa onde as pessoas não tem sentimentos. Lugar desconhecido, nesses lugares, voltam a ser criança. Vivem como se estivessem eternamente em uma aventura, vivem por viver, afinal, em um ambiente desconhecido, é dificil a adaptação.
E quando retornam - aquela auto-estima que se revive - o lugar de antes não é o mesmo. É monotono e antiquadro, é chato e até mesmo mesquinho. Meros tolos que não sabem o que perderam quando partiram. Meros tolos que tem a mente habitada por seres indesejados e indecisos.
Não sabem esses tolos, que aquele lugar antiquadro, é o mesmo lugar de onde vem todas as lembranças passadas. Aquele lugar e onde corriam pelo meio da rua, e brincavam e se divertiam. Eternas crianças que tem agora a mente corrompida, e não percebem que o monotono lugar, é o mesmo de onde está sua felicidade.
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Now playing on Winamp: Engenheiros do Hawaii - Descendo a serra
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Para descontrair - O mistério das canetas "BIC"
Acredito que sempre que pensamos em “caneta”, temos uma imagem projetada em nossa mente, a qual diz respeito às famosas canetas BIC.
Esta marca de canetas, que investe pouquíssimo em propaganda, fixou uma imagem muito forte diante de outras marcas e modelos. Você já se perguntou como isso aconteceu?
Certamente responderá que, por esta ser uma caneta barata, simples e de fácil acesso, tornou-se convencional o seu uso no dia a dia, desde a escola até a empresa onde trabalha. Pois bem, a resposta não é assim tão simples!
Documentos secretos encontrados no final do ano de 2001 indicam um envolvimento direto da NASA com a BIC. Também foram encontrados documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre uma possível invasão de sondas extraterrestres no planeta. Acredite ou não, estamos sendo vigiados há anos sem percepção alguma. De fato conclui-se que as canetas BIC são, sem sobra de dúvida, sondas extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância até hoje!
Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento: olhe ao seu lado e, dificilmente num raio de 15 metros, não haverá uma sonda.
Agora pense comigo: Ao nascer você é registrado com uma caneta, ao entrar para a escola ou universidade também, tudo o que você escreve, desde estudos até cartas de amor é escrito com uma caneta, ou seja, estes seres que nos observam sabem de absolutamente TUDO de TODOS.
O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspector Center (ou centro de grandes inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço preto atrás do alien).
Vejamos agora algumas dicas que nos levam a propor esta idéia:
- As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas, porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes locais e você nunca se questiona se realmente havia deixado onde encontrou.
- Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará várias no local onde a deixar. Elas se multiplicam rapidamente.
- Após poucos meses, caneta que você havia comprado, simplesmente desaparece. Isso é facilmente decifrável se pensarmos da seguinte maneira: tudo necessita de energia para sobreviver, e ao acabar esta energia real precisa ser reposta, assim as sondas BIC tem um período de vida curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se desintegram para uma possível recarga.
A mensagem que quero deixar é que você tenha muito cuidado ao se deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as sondas mais avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 cores, BIC 2 cores ou mesmo a tão temida e perigosa BIC verde! Esta jamais deve ser colocada em cima da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você para os alienígenas consegue influenciar a sua forma de pensar, tornando-o um escravo a serviço alienígena.
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Now playing on Winamp: Engenheiros Do Hawaii - Pra Ficar Legal
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Presentes Divinos...
A cada dia, cada instante, Deus nos dá uma graça. Mas não vemos assim, pois o que nos chega naturalmente, recebemos como se nos fosse devido. A vida nos é devida, o ar nos é devido, a saúde nos é devida, o emprego nos é devido... e quando deixamos de ter, ou temos menos, reclamamos. Mas não nos lamentamos só quando perdemos tudo, uma coisinha nos basta.
Quer dizer, se uma coisa nos falta, todas as outras que ficaram deixam de ter importância.
Isso é prova de nossa ingratidão ao Deus-Pai.
Deus nos dá presentinhos diários: uma refeição, um sorriso, um dia a mais de trabalho, alguma coisa que alguém nos disse e que precisávamos ouvir, um sorriso num momento de fraqueza, um encontro inesperado, um dia a mais com as pessoas que amamos, a saúde ou a força para resistir a uma dificuldade... e outras ainda que, de tão natural, nem percebemos.
Você acha mesmo que não recebe nada?
Você anda, fala, canta, ri, respira, tem um teto, um agasalho, pão, amigos, chuva, sol, noite pra descansar, dia pra aproveitar...
Coisas negativas nunca devem anular as positivas. A luz é mais forte que a escuridão. Entramos em uma sala escura com uma vela acesa e tudo o que está no lugar fica mais visível. Isso é o poder da luz.
Traga então, cada dia, sua velinha acesa nas mãos. Essa velinha é o maior presente que Deus te dá pra clarear sua vida, sua visão do mundo. Quando algo negativo acontecer, estenda a mão e veja mais claro tudo o que está a sua volta. E quando algo bom chegar pra você, é sua a luz que vai ficar ainda mais forte e mais brilhante. Guarde, carinhosamente, esse instante!
Seja agradecido! Não espere grandes ocasiões ou grandes milagres para dizer "Obrigado, Pai."
Deixando de apreciar as gotas de bênçãos, perdemos muito do poder que elas têm nas nossas vidas. Olhando para elas com olhos sempre novos, outras janelas se abrem e percebemos que a vida é um poço de oportunidades.
Só nos falta abrir coração e tentar enxergar a vida com os olhos certos.
Letícia Thompson
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Now playing on Winamp: Engenheiros Do Hawaii - Pra Ficar Legal
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Escalar é preciso, mas porque?
Escalar é preciso, mas porque?
Um grande "cara" que conheço a muitos anos, já se perguntou isso uma vez e tempos depois me trouxe essa questão... Na ocasião respondi alguma coisa nada complexa, mas hoje, depois de alguns anos longe das paredes de rocha, ponho a refletir sobre o assunto.... O que é que nos move? De onde vem essa coisa que nos permite passar por tantas adversidades e ainda querer continuar mais e mais? Por que é que escalamos Montanhas? Ou porque simplesmente não desistimos quando estamos prestes a entrar na maior roubada de nossas vidas? Por experiência própria e por uma observação ao longo dos anos, pude perceber o quanto a relação com as montanhas muda a perspectiva do ser humano com o seu mundo. O esforço físico e mental que a ascensão requer, valoriza a pessoa. De outro lado, a mudança de escala mostra um mundo maior e acima do ser humano. Pode-se assim dizer que, a ascensão às montanhas tem um impacto forte na consolidação e na aquisição de valores. Tais valores, permeados por sentimentos, vão desde o temor, religiosidade, uso, proteção, possibilidade de “conquista” até uma necessidade de reaproximação com uma natureza sempre vivida como distante. O ego do esportista de montanha não pode ser comparado ao de um atleta de natação ou de um jogador de xadrez, o montanhista carrega o espírito dos desbravadores, a vontade de ir mais longe e obrigação de defender seu território. Temos um esporte complexo, bem diferente de qualquer outro.
O montanhismo exige muito de seus esportistas, sendo praticado em solo ou em grupo, escalar ou caminhar requer mais que preparo físico, requer paciência, dedicação e logística.
O amor pelas viagens, a vontade de adquirir novas culturas e ver o que poucos podem ver leva o montanhista a cruzar fronteiras geográficas e psicologias. Esse amor por novos desafios não é novo em nossa espécie. Essa essência que existe em todo montanhista está inconsciente em nossa matriz genética. Colocar a mochila nas costas e atravessar montanhas e florestas está em nossa natureza, é um elo de ligação com o nosso passado nômade. No passado, a falta de alimento e as fortes condições climáticas forçavam o homem a se deslocar. Graças aos adventos naturais, a cultura de povos distantes se misturou a outras fazendo florescer grandes nações. Muito antes do descobrimento ou muito antes da bússola, povos nômades se lançavam ao desconhecido em busca novas chances de sobrevivência.
Portanto, a resposta para a pergunta, não é tão simples assim, ela simplesmente está dentro de nós....
Citações de alguns grandes nomes das montanhas:
“Os dias que estes homens passam nas montanhas são os dias em que realmente vivem. Quando as cabeças se limpam de teias de aranha e o sangue corre com força pelas veias. Quando os cinco sentidos recobram a vitalidade e o homem completo se torna mais sensível e então já pode ouvir as vozes da natureza e ver as belezas que só estavam ao alcance dos mais ousados”.
Reinhold Messner
"O homem é uma criatura contraditória. Através de sua história ele procura freneticamente segurança, e bem-estar, e abundância. E no entanto, quando consegue alcançar estas graças, ele logo se torna inquieto e descontente. Fundo na sua natureza, existe um anseio pela estrada dura e perigosa, pelas dificuldades e perigos que testam sua perícia e coragem."
Eric Shipton
"Atualmente todos vivemos em um mundo dominado pelas máquinas. Quase não restam em nosso deteriorado planeta espaços livres, onde possamos esquecer nossa sociedade industrial e testar, sem sermos incomodados, nossas faculdades e energias primitivas. Em todos nós se esconde uma saudade do estado primogênito, com o qual podíamos calibrar-nos com a natureza e enfrentá-la, descobrindo a nós mesmos. Aqui está basicamente a razão de não haver para mim uma meta mais fascinante que esta: Um homem e uma montanha."
Reinhold Messner
"Quanto mais perto eu chegava do Everest, maior ele ficava. Será que lá no alto daquela montanha acabaria o mundo? Será que eu encontraria apenas o vazio, após realizar o meu grande sonho?...
Agora voltarei para o mundo de onde parti, como um pássaro que sobrevoou o desconhecido. Voltarei com mais uma ruga de sabedoria sobre os olhos altivos...
O mundo é aquilo que acabei encontrando dentro de mim, aquilo que me rodeia neste momento....
Estou fora de todas as minhas prisões. Estou livre de todos os meus desejos. Estou sem nada, neste mundo que quer que eu tenha tudo. Minha vida é o que me resta e o que me satisfaz...
Ainda escalarei muitas montanhas. Vou continuar em busca daquele ponto tão alto, suspenso entre o céu e a terra. Mas eu sei, Ele está dentro de mim mesmo..."
Waldemar Niclevicz
"Minha filha de 2 anos se agarra ao portão, e daí sobe ao muro de casa. Meu filho, de 8, trepa numa árvore e se balança nos galhos, a metros do chão. Nenhum dos dois saberia explicar o motivo do seu prazer, mas pelas suas caras felizes, é óbvio que se divertem a valer: estão desfrutando do prazer de conquistar as alturas, de vencer pequenos desafios e colocar os pés onde antes lhes parecia impossível, e se tornarem senhores de um mundo vertical..."
Sergio Back
S.A.P.S.S.....
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Now playing on Winamp: Engenheiros do Hawaii - Muros e grades
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O Paradoxo do Nosso Tempo....
O Paradoxo do Nosso Tempo....
Nós bebemos demais
Fumamos demais
Gastamos sem critérios
Dirigimos rápido demais
Ficamos acordados até muito mais tarde
Acordamos muito cansados
Lemos muito pouco
Assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver;
Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma;
Dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;
Escrevemos mais, mas aprendemos menos;
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas em primeiro lugar, ame... ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
"Autoria desconhecida" - Retirado da web
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Now playing on Winamp: Engenheiros Do Hawaii - Exército De Um Homem Só (Ao Vivo)
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